Einstein já dizia que há duas maneiras de viver: uma é acreditar que não existem milagres, e a outra é acreditar que tudo é um milagre.
Sei que vivemos tempos difíceis, em que a violência e a corrupção avançam silenciosamente sobre a humanidade, atropelando a esperança de muitos, entorpecendo até mesmo a vontade de seguir em frente. A ganância quase sempre não tem limite, e há quem não hesite em construir os próprios sonhos às custas do pesadelo de outrem…
Nesse cenário, até mesmo os mais otimistas deixam de enxergar, pouco a pouco, quão
maravilhosa é a vida.
Não que viver seja fácil. As tragédias existem, eu sei. Mas, pense bem: o mundo seria monótono se tudo fosse riso o tempo todo, ou se apenas lágrimas permeassem os olhos das pessoas.
Improvável alegrar-se quando tudo vai mal, mas sei que sofrimento é coisa passageira.
Algumas das pessoas mais admiráveis que conheci poderiam ter sucumbido às suas tragédias pessoais, mas não se entregaram: fizeram das próprias tragédias pesarosas lições, mas decidiram seguir adiante, e assim prosperaram.
As riquezas do coração não podem ser medidas em letras ou números. Portanto, se você tem ou teve ao seu lado o abraço sincero de uma pessoa querida, ainda que por um minuto apenas, considere-se afortunado. Se fez um amigo verdadeiro em toda sua existência, considere-se o próprio Tio Patinhas, tamanha é a sua fortuna. Se você tem trabalho, família, educação, oportunidade, entenda que é um privilegiado nesse país tão cheio de contraste… Triste seria ter o bolso cheio e o coração vazio.
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Texto escrito e publicado por THIAGO DA SILVA GALERANI.
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Thiago S. Galerani
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